O cartaz possui dois planos. Ao fundo observa-se uma fábrica que solta fumaça, poluindo e degradando o ambiente, deixando o céu plumoso, intoxicado e acinzentado.
A figura do rio com a água escurecida e suja representa
também a parte natural sendo devastada, influenciando no aparecimento das
enchentes e no aumento do nível do mar, ações estas provocadas pelo ato errado
do homem.
Em contraste a isso, vemos em primeiro plano uma mureta,
onde em meio à devastação ainda existe vida. Nela, um pequeno broto e um
cipreste (hera), com suas raízes incrustadas, criando um micro ecossistema,
ainda insistem em viver mesmo diante de um cenário áspero. Sendo, portanto,
referência ao lema: "A criação geme em dores de parto" (Rm 8,22).
Apesar de todo o sofrimento que a criação enfrenta ao longo
dos tempos, de todos os seus 'gritos de dor' - a vida rompe barreiras e nos
mostra que ainda existe esperança, representada pela borboleta, que mesmo com
uma vida curta, cumpre o seu importante papel no ciclo natural do planeta.
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