Publicado em: 24 de novembro de 2010 por Silvana - Foto: Caio Araújo
DEPUTADA ELIANA PEDROSA RECEBE VISITA INTERNACIONAL
Caroline Haumer esteve no Gabinete de Eliana Pedrosa na tarde da última terça-feira (23/11) para tratar da Oficina Técnica Nacional sobre Crianças Desaparecidas, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedest) a ser realizada amanhã (25/11) no Salão Los Angeles do Naoum Plaza Hotel das 9h30 às 17h30. A Oficina faz parte dos preparativos para o encontro global de países-membros da Rede Mundial de Crianças Desaparecidas, a ser realizado em Brasília no próximo ano.
Segundo Caroline Haumer, a escolha da capital para o encontro mundial se deu em razão dos avanços no trabalho de busca e resgate de crianças desaparecidas na gestão de Eliana à frente da Sedest. Para Caroline, Brasília como representante do Brasil na Rede Mundial é hoje referência em boas práticas. Apenas três países da América Latina fazem parte da Rede – Brasil, Argentina e México, mas o Brasil está muito à frente, inclusive quando comparado a nações desenvolvidas como a França e a Itália.
De acordo com Caroline, a criação do Núcleo de Atendimento às famílias de Pessoas Desaparecidas da Sedest (NUAPD ), agilizou o trabalho com as Polícias Militar e Civil do Distrito Federal, reduzindo o tempo entre o registro do desaparecimento e o início das buscas. Ela também elogiou a aprovação – pelo Congresso Nacional – do Cadastro Nacional de Crianças Desaparecidas. Para ela, as ações desenvolvidas em Brasília podem ser reproduzidas em outros estados do Brasil, bem como em outros países da América Latina. “Há muitos países que não dão importância ao desaparecimento de crianças, por isso é fundamental que casos de sucesso como o de Brasília sejam divulgados e usados como exemplo em outros países”, afirma Caroline.
Segundo Eliana Pedrosa, o sucesso no resgate de desaparecidos passa pelo engajamento da sociedade como um todo. Nesse sentido, a parlamentar já deixou o caminho pavimentado para novas ações. Uma delas, transformada em projeto de lei, obriga as escolas públicas a manterem um acervo fotográfico atualizado de todos os alunos. “Uma das nossas maiores dificuldades é que as famílias não têm fotos das crianças e, quando as têm, são de péssima qualidade ou muito antigas”, explica Eliana.
Outra sugestão de Eliana é que se crie no Brasil um protocolo com diferentes níveis de alertas de desaparecimento porque existem as fugas rápidas e corriqueiras. São crianças que fogem, mas sempre retornam. Existem outros tipos, como os casos recorrentes de disputas familiares, mas existem também casos graves de seqüestro e desaparecimentos. Nos Estados Unidos, onde uma criança desaparece a cada 40 segundos, existe o Amber Alert, que é um alerta diário que utiliza cores para informar a gravidade do caso. Os alertas são divulgados pela TV, rádio, e-mail e via SMS. “Com níveis diferentes de alerta, o trabalho da polícia e dos órgãos especializados fica muito mais fácil”, conclui Eliana.
A visita de Caroline Haumer trouxe também uma boa novidade que é a instalação em Brasília do escritório de representação para América Latina, tendo à frente, a especialista Kátia Dantas.
Crianças desaparecidas: Eliana e a diretora Caroline Haumer, acompanhadas pelo secretário adjunto da Sedest, Carlos Carvalho e a representante para América Latina, Katia Dantas.
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