REPORTER POR UM DIA COM PREFEITO FORMIGA HISTÓRIA DA QUADRA 30

24 de março de 2009




Eliana Pedrosa acompanha homenagem ao eterno ENESTO SILVA


Um dia de homenagens e saudades. Com esse clima, foi inaugurado no último sábado (18), no Brasília Country Club, um monumento para o Dr. Ernesto Silva. Diversos candangos que conviveram com o “pioneiro do antes” lembraram fatos e se emocionaram ao falar do homem que amou e viveu por Brasília até seu último dia de vida.
A deputada Eliana Pedrosa cancelou sua agenda de campanha para participar do evento. Segundo ela, recordar a memória de Ernesto Silva é manter viva a chama de desbravamento que motivou uma mudança radical no Brasil. “Todos os pioneiros merecem nosso reconhecimento e agradecimento. O Dr. Ernesto é um exemplo de que podemos e temos o dever de cuidar de Brasília, cidade que acolheu brasileiros de todos os Estados e transformou o Brasil”, afirmou.
O monumento está localizado no jardim do Museu da Casa Velho, local onde o presidente Juscelino Kubitschek e o pioneiro Ernesto Silva ficaram antes da conclusão das obras do Palácio do Catetinho. Para o presidente do Brasília Country Club, Roberto Caldas Alvim, é uma honra o clube receber a obra em homenagem ao “pioneiro do antes”. “Estamos preservando a história viva de uma geração que mudou o Brasil. É um prazer enorme fazer parte de um projeto tão gratificante”, disse Alvim.
Já o vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico do DF, Jarbas Marques, explicou o monumento, onde foi depositada a urna com as cinzas de Ernesto Silva. “Ele tem o formato das colunas do Palácio do Planalto. E essa coluna aponta para o Palácio do Catetinho”.
A viúva de Ernesto Silva, Sônia Souto Silva, não falou muito porque ficou emocionada com a homenagem. Lembrou apenas um fato que arrancou boas gargalhadas dos convidados. “O Ernesto amava tanto Brasília que se separou da primeira esposa porque ela não aceitou se mudar para Brasília. Se separou da segunda porque não queria ficar em Brasília. Ai de mim se abrisse a boca para falar em sair de Brasília. Perderia o marido”, contou.
Participaram do evento diversos pioneiros, entre eles o coronel Afonso Heliodoro, o homem que questionou, em um comício em Jataí (GO), se JK faria a capital no Centro-Oeste, Antônio Neto – o Toniquinho, o jornalista Eliézer Pena, que fez a primeira entrevista com JK em terras brasilienses, entre outros.

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